Espera-se que todos os tipos de câncer, por natureza, sejam de natureza não discriminatória. Raramente o fazem, como no caso do câncer de próstata, que é significativamente grave em afro-americanos. Tanto nas chances de contrair a doença quanto na intensidade do processo de adoecimento, quando comparado a outras raças. A taxa entre os afro-americanos é dois terços da dos caucasianos e duas vezes mais alta que a dos asiático-americanos.
Por que isso acontece e existem métodos de mitigar o risco?
Os dados mostram um afro-americano ter 50% ou até mais probabilidade de obter câncer de próstata em sua vida. Ele também tem duas vezes mais chances de morrer da doença porque eles apresentam características de doença agressiva. Embora, além da raça, outros fatores de risco prevalentes nesses homens, como tabagismo, dieta pobre, genes, obesidade e hormônios, também possam ter um impacto negativo na doença. Os resultados do tratamento dependem do estágio do diagnóstico e da modalidade de tratamento escolhida.
Felizmente, o câncer de próstata é um entre uma pequena lista de cânceres que podem ser rastreados. O rastreamento é um método pelo qual a probabilidade de qualquer câncer se desenvolver no futuro pode ser definida e, muitas vezes, o câncer pode ser detectado antes mesmo de se manifestar clinicamente. O exame retal digital e um exame de sangue chamado PSA são realizados como método de rastreamento do câncer de próstata. Tendo em mente que o homem afro-americano tem predisposição ao câncer, recomenda-se uma triagem precoce. Uma década antes das outras raças. Freqüentemente, eles precisam de testes de triagem mais precoces e frequentes.
A radiação e a cirurgia para o câncer de próstata são conhecidas por estarem associadas a alguns efeitos colaterais desagradáveis e não é incomum ver pacientes escolhendo a vigilância ativa como uma modalidade de tratamento para o câncer de próstata. Nesta abordagem, o paciente é monitorado ao longo do tempo com PSA e exames retais e interveio conforme apropriado. Embora esta seja uma forma aceitável de tratamento para câncer de próstata de baixo risco, pode não ser uma abordagem aconselhável para afro-americanos porque eles têm uma tendência a desenvolver um câncer de próstata mais agressivo. Até que mais dados estejam disponíveis sobre este aspecto e novas diretrizes sejam desenvolvidas, é prudente para um afro-americano agir com cautela quando estiver em causa o câncer de próstata.